ANÁLISE FENOMENOLÓGICA DA BANALIZAÇÃO DA MORTE EM MEIO A PANDEMIA DA COVID-19: A NECESSIDADE DE FUGIR DA REALIDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16891/2317-434X.v10.e3.a2022.pp1480-1488

Resumo

Este trabalho é uma análise fenomenológica da banalização da morte por parte de uma parcela da população brasileira, evidenciando que a primeira pessoa pública a banalizar a morte foi o Presidente da República que deveria servir de exemplo, desvelando, ainda, que os comportamentos que desrespeitam a vida não são apenas por questões existenciais, mas também emergem de um conflito ético-moral. Tal pesquisa é de natureza qualitativa, exploratória e enquanto procedimentos técnicos tem-se enquanto fonte primária a observação da realidade e enquanto fonte secundária, a pesquisa bibliográfica. Podendo ser possível concluir, quais são as consequências do sistema neoliberal diante de um cenário pandêmico, o que o negacionismo, vigente na atualidade, desencadeou nas relações e principalmente, no controle da pandemia. Assim, este trabalho torna evidente que a contemporaneidade é marcada pelo desejo de anular a dor, o sintoma, e a angústia para que o sujeito possa produzir e alimentar o sistema econômico no qual está inserido, a todo custo, inclusive, a partir do uso de ansiolíticos e antidepressivos, sendo, portanto, uma das consequências de viver em uma sociedade reprimida.  

Biografia do Autor

Joaquim Iarley Brito Roque, Centro Universitário Doutor Leão Sampaio

Docente do Curso de Psicologia do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Bacharel em Psicologia pela Faculdade de Tecnologia Intensiva (FATECI), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Downloads

Publicado

2022-12-30

Como Citar

Teixeira Alves Firmo, M. A., & Brito Roque, J. I. (2022). ANÁLISE FENOMENOLÓGICA DA BANALIZAÇÃO DA MORTE EM MEIO A PANDEMIA DA COVID-19: A NECESSIDADE DE FUGIR DA REALIDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 10(3), 1480–1488. https://doi.org/10.16891/2317-434X.v10.e3.a2022.pp1480-1488

Edição

Seção

Artigos