ANÁLISE DOS REGISTROS DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v10.e3.a2022.pp1489-1499Resumo
OBJETIVO: Descrever os registros de cardiopatias congênitas em menores de um ano de idade no Brasil, no período de 1998 a 2018. MÉTODO: Pesquisa descritiva, quantitativa, que utilizou como fonte de dados registros do DATASUS referentes a diagnósticos e óbitos por malformações do aparelho cardiocirculatório em menores de um ano. Os dados foram analisados até 31/12/2018 e analisados estatisticamente pelo software R. RESULTADOS: Na base do SINASC foram observados 26.841 diagnósticos de cardiopatias congênitas, com maior frequência em 2018 (11%), no sexo masculino (57,3%), cor/raça branca (57,02%) e na região sudeste (66,76%). Na base do SIM foram registrados 60.931 óbitos por cardiopatias congênitas, com maior número em 2014 (5,45%), no sexo masculino (54,01%), na faixa etária de 28 a 364 dias (47,17%), cor/raça branca (51,37%) e região sudeste (41,32%). Houve estatística significativa para a relação casos confirmados e óbitos na idade de 0 a 6 dias com (p=0.01) e (p=0.00) e de 28 a 364 dias (p=0.01) e (p=0.02), respectivamente. CONCLUSÃO: O quantitativo de malformações encontrado é alarmante comparado aos números de nascimentos. Consolidar tais informações prepara os profissionais para o enfrentamento da patologia estudada.