TRANSGÊNICOS: VERDADES E MITOS ACERCA DA CARCINOGÊNESE - UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
DOI:
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v11.e1.a2023.pp1672-1675Resumo
Introdução: Os alimentos transgênicos vêm crescendo exponencialmente nos últimos anos, emergindo como componentes inevitavelmente presentes na dieta dos brasileiros. É o que aponta a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), ao destacar que, após vinte anos da inserção do mercado transgênico, a área de cultivo cresceu de 1,7 milhões de hectares para 175,2 milhões, sendo que a cada 100 hectares plantados, 30 possuem sementes de milho com genes alterados. Desse modo, é fundamental compreender a associação desse grão de consumo massivo com a carcinogênese. Objetivo: Propor reflexão acerca do consumo dos alimentos transgênicos e suas consequências a longo prazo por meio do estudo de um cereal do cotidiano da população nacional. Metodologia: Análise de pesquisas científicas realizadas, substancialmente, nos períodos de 2018 a 2022 acerca da temática nas plataformas: Google Acadêmico, PubMed e SciELO. Desenvolvimento: Sabe-se que o milho transgênico (Milho Bt) é indispensável à agropecuária brasileira, no entanto, associado aos agrotóxicos, torna-se uma fonte de toxinas, predominantemente de Atrazina e Glifosato, ambos vinculados ao desenvolvimento cancerígeno de acordo com os estudos de SOARES, 2020. Conclusões: Existem duas vertentes cabíveis ao assunto: entender os alimentos transgênicos como benéficos para o processo de comercialização alimentícia e impulsão da economia brasileira ou compreendê-los como fatores questionáveis e danosos a longo prazo aos seres humanos, elevando, sobretudo, o risco à neoplasia maligna.
Palavras-chave: Transgenia; Milho; Câncer.