SINTOMAS DEPRESSIVOS NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO ANTES E DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19: ACHADOS E IMPLICAÇÕES

Autores

  • Meiriane Peixoto Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Alegre – ES, Brasil
  • Gabriela Kristyna Santos Nogueira Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Alegre – ES, Brasil https://orcid.org/0000-0003-2579-1438
  • Gabriela Permanhane Pereira Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Alegre – ES, Brasil
  • Giovana Moura Campos Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Alegre – ES, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6499-3940
  • Flávia Vitorino Freitas Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Alegre – ES, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3722-9987
  • Fabiana Dayse Magalhães Siman Meira Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Alegre – ES, Brasil
  • Michael Ruberson Ribeiro da Silva Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Alegre – ES, Brasil https://orcid.org/0000-0003-2550-7249

DOI:

https://doi.org/10.16891/2317-434X.v12.e4.a2024.pp4723-4734

Resumo

A depressão é considerada a principal causa de incapacidade e morte prematura no mundo. Nesse sentido, este estudo tem por objetivo avaliar a prevalência e os fatores associados aos sintomas depressivos entre estudantes e servidores de uma universidade pública federal antes e durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo observacional, transversal, com dados coletados por um questionário autoaplicável e pelo instrumento de autorrelato inventário de depressão de Beck, com dados coletados em 2020. O teste de McNemar foi utilizado para comparação das prevalências antes e durante a pandemia. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para identificar os fatores associados aos sintomas depressivos. Adotou-se um nível de significância de 5% para as comparações. Foram incluídos 519 participantes, com idade mediana de 22 anos, dos quais 68,2% eram mulheres. A prevalência de sintomas depressivos aumentou no período pandêmico (45,9%), quando comparado ao período anterior à pandemia (37,4%) (p<0,05). Os fatores associados à presença de sintomas depressivos no período pandêmico foram as variáveis sexo feminino e fumo, enquanto praticar atividade física, ter sono satisfatório e ter maior idade foram associados à não ocorrência de sintomas depressivos. Conclui-se que há uma elevada prevalência de sintomas depressivos no ambiente universitário, o que foi agravado pela pandemia. Nesse sentido, é necessária a implementação de medidas de promoção e prevenção à saúde para a melhoria da qualidade de vida da comunidade universitária, especialmente com as consequências à saúde mental causadas e/ou agravadas pela pandemia da COVID-19.    

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Publicado

2025-02-15

Como Citar

Peixoto, M., Santos Nogueira, G. K., Permanhane Pereira, G., Moura Campos, G., Vitorino Freitas, F., Dayse Magalhães Siman Meira, F., & Ruberson Ribeiro da Silva, M. (2025). SINTOMAS DEPRESSIVOS NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO ANTES E DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19: ACHADOS E IMPLICAÇÕES. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 12(4), 4723–4734. https://doi.org/10.16891/2317-434X.v12.e4.a2024.pp4723-4734

Edição

Seção

Artigos