DO PROCESSAMENTO MÍNIMO À CONSERVAÇÃO: EFEITO DA QUITOSANA E BENTONITA NA VIDA ÚTIL DE MELÃO (Cucumis melo cantalupensis)

Autores

  • Felipe Carlos de Macêdo Oliveira Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/Brasil
  • Sílvia Valéria de Medeiros Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/Brasil
  • Larissa Benevides Serejo Gomes Departamento de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/Brasil
  • Tatiane do Nascimento Henrique Departamento de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/Brasil
  • Wilma Fabiana Ferreira da Silva Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/Brasil
  • Romayana Medeiros de Oliveira Tavares Departamento de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/Brasil
  • Roberto Rodrigues Cunha Lima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Natal/Brasil
  • Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves Damasceno Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.16891/2317-434X.v12.e1.a2024.pp4012-4021

Resumo

Estratégias para prolongar a vida útil de frutas minimamente processadas incluem aplicação de revestimentos comestíveis, biodegradáveis e sustentáveis. Nesta perspectiva, objetivou-se avaliar o efeito do revestimento de quitosana (1,5%) e bentonita (0,2%) na conservação de melão minimamente processado. Foram analisados três grupos, um controle (MMP-C: melão minimamente processado sem revestimento) e dois tratamentos (MRQ: melão minimamente processado revestido com filme de 1,5% de quitosana e MRQA - melão minimamente processado revestido com filme a 1,5% de quitosana e 0,2% de argila bentonita), armazenados sob refrigeração a 5 ºC. Para isso, foram realizadas análises físico-químicas de pH, Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez Total Titulável (ATT) e relação SST/ATT; análises físicas de perda de massa e firmeza; análises microbiológicas de bactérias mesófilas e psicrotróficas, contagem de bolores e leveduras, Estafilococos coagulase positiva, Salmonella sp., coliformes a 45 ºC e E. coli. Foi evidenciado que os revestimentos não interferiram no pH, conseguiram diminuir a velocidade de acúmulo dos SST e mantiveram a acidez natural dos frutos. Nos parâmetros físicos, os revestimentos conseguiram retardar a degradação da firmeza e a perda de massa. Nos parâmetros microbiológicos, os revestimentos inibiram ou retardaram o crescimento de todos os microrganismos. Houve o aumento da vida útil das amostras revestidas em 4 dias a mais que o controle. Concluiu-se, portanto, que os revestimentos comestíveis foram eficientes em prolongar a vida útil do melão.

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Publicado

2024-06-02

Como Citar

de Macêdo Oliveira, F. C., de Medeiros, S. V., Benevides Serejo Gomes, L., do Nascimento Henrique, T., Ferreira da Silva, W. F., Medeiros de Oliveira Tavares, R., Rodrigues Cunha Lima, R., & Florentino da Silva Chaves Damasceno, K. S. (2024). DO PROCESSAMENTO MÍNIMO À CONSERVAÇÃO: EFEITO DA QUITOSANA E BENTONITA NA VIDA ÚTIL DE MELÃO (Cucumis melo cantalupensis). Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 12(1), 4012–4021. https://doi.org/10.16891/2317-434X.v12.e1.a2024.pp4012-4021

Edição

Seção

Artigos