SENSUALIDADE FEMININA NO CINEMA: O FASCÍNIO PRIMITIVO E A CONDENAÇÃO ETERNA.
DOI:
https://doi.org/10.16891/171Resumo
Introdução e objetivos: Considerando que a relação entre os sexos mudou ao longo da história, pretende-se demonstrar como ela foi apropriada pelo cinema, traçando o caminho percorrido na busca pelo prazer. Em especial a figura feminina em seu papel primordialmente paradoxal, ocupando nos discursos cotidianos a significação, ao mesmo tempo de fonte de vida e prazer, gerando fascínio, e origem do mal, promovendo toda sorte de acusações. Metodologia: Para tanto, neste trabalho, buscou-se uma investigação bibliográfica sobre o assunto focando, prioritariamente encontrar alento, dentre outras, nas expressões libertárias diante da repressão sexual da figura revolucionária de Paul Goodman, novelista, crítico literário, anarquista e psicoterapeuta norte-americano do cenário dos anos 1960. Resultados e discussão: Nesse sentido, entendemos Paul Goodman como um excelente interlocutor da problemática da repressão sexual e, constatou-se que ele pode ser um autor interessante para pensar essas questões na vivência da sexualidade feminina. Conclusões: Aliado com outros autores em voga, percebemos que até hoje, a vivência da sexualidade feminina no cinema ainda é vista como tabu, um dado cultural que merece maiores investigações para desvendar essas questões.