DOENÇA FALCIFORME: ASPECTOS RELACIONADOS A AUTOEFICÁCIA, CONHECIMENTO SOBRE A DOENÇA E APOIO SOCIAL EM ADOLESCENTES E JOVENS ADULTOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16891/2317-434X.v13.e5.a2025.id2355

Palavras-chave:

Atitudes e Práticas em Saúde; Autoeficácia; Doença da Hemoglobina S; Suporte Social Percebido

Resumo

Esta pesquisa objetivou avaliar autoeficácia, conhecimento sobre a patologia e apoio social em indivíduos com Doença Falciforme (DF), de 15 a 23 anos, acompanhados no Ambulatório de Hematologia de Palmas-TO, além de compreender fatores associados a estas variáveis. Para a coleta de dados utilizaram-se questionários sociocultural e de condições de saúde e de conhecimento sobre DF, formulário para dados clínicos de prontuários e escalas de dor, de autoeficácia em DF e de apoio social. Utilizou-se o SPSS para análise estatística descritiva. As associações foram verificadas pelos Testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher, também foram estimadas correlações de Spearman. Dentre os 69 pacientes, a maioria era do sexo feminino, jovens adultos e pardos. Ainda, 50,72% apresentaram elevada autoeficácia, 89,86% alto apoio social e 91,30% conhecimento adequado sobre a doença. Houve associação significativa da autoeficácia com complicações clínicas e reprovação escolar. Quanto às correlações, foram significativas: autoeficácia com a dimensão afetiva do apoio social; apoio social com o conhecimento e com as dimensões sintomas e cuidados do conhecimento; conhecimento com a dimensão interação social do apoio social e com as ocorrências de crises álgicas. É importante considerar o potencial impacto desses achados para o desenvolvimento de intervenções direcionadas.

Biografia do Autor

Luciana de Melo Borges, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Possui graduação em Farmácia e habilitação em bioquímica pela Universidade Estadual de Goiás (2008). Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universidade Católica de Brasília em convênio com o Ministério da Saúde e especialista em Gestão Pública pela Universidade Federal do Tocantins. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Tocantins. 

Najla Murad, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Najla Murad, fisioterapeuta, formada pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2006), especialista em Gerontologia pela Universidade Federal do Tocantins (2007), em Educação, Comunicação e Tecnologias Conteporâneas pela Universidade do Tocantins (2009) e em Processos Educacionais na Saúde com Ênfase em Avaliação de Competência pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (2017). Tem experiência como docente facilitadora, docente de educação superior e na especialização. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Tocantins.

Hellen Cristina Matos Moreira, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Estudante de Medicina na Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus Palmas.

Marie de Campos Menezes Rosa, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Discente do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (2021-atual);Atual Vice-presidente da Liga de Cardiologia Clínica e Cirúrgica da Universidade Federal do Tocantins; Atual membro da equipe de Organização da IV Olimpíada de Medicina - Faculdade Israelita Albert Einstein.

Rebeca Garcia de Paula, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás - UFG (2008), Residência Médica em Pediatria pelo Hospital das Clínicas (HC) da UFG (2011), com Título de Especialista também pela Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP (2011); Fellow FAIMER 2013, com pós- graduação em Educação para as Profissões da Saúde pela Universidade Federal do Ceará - UFC (2014); Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2016) e Doutorado em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2024). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Pediatria e Educação Médica/ em Saúde. Professora de Semiologia Médica, Pediatria, e Preceptora da UFT desde 2011. 

Renata Alcanfor Concentino, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Estudante de Medicina na Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus Palmas. Premiada em 2022 pelo Prêmio CAPES Talento Universitário. Representante de turma e membro do Conselho de Representantes (CONREP) da Universidade Federal do Tocantins (gestões 2022 e 2023). Bolsista PIBIC (CNPq) em projeto de análises moleculares (2022 - 2023). Premiada em 1 lugar no XIX Seminário de Iniciação Científica da Universidade Federal do Tocantins em 2023. Atualmente bolsista PIBIC em projeto de análise do perfil clínico de pacientes com doença falciforme em uso de Hidroxiureia acompanhados no Ambulatório de Hematologia de Palmas (2024 - em andamento). Diretora de estágios da Liga Acadêmica de Ortopedia Clínica e Cirúrgica da UFT (gestão 2023/24). Atualmente monitora voluntária da disciplina de Histologia (2024 - em andamento), Diretora de Logística do Tocantins da Olimpíada nacional de medicina (OMED), III e IV edições e Diretora de Educação Médica, gestão 2024, do Comitê UFT-BR da International Federation of Medical Students Association (IFMSA).

Leila Rute Oliveira Gurgel do Amaral, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Leila Rute Oliveira Gurgel do Amaral, psicóloga, formada pela Universidade Estadual de Londrina (1995), Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista- UNESP (2003), Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo- USP (2008) e pós-doutora em Psicologia da Educação pela Universidade Estadual Paulista- UNESP (2014). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Tocantins - Colegiado de Medicina e do Mestrado Profissional em Ciências da Saúde-UFT. Atua como pesquisadora do grupo de pesquisa intitulado "Violência e Relações de Gênero" (UNESP), líder do grupo do CNPq Qualidade de vida e Saúde (UFT). Dedica-se ao estudo das seguintes temáticas: promoção de saúde em diferentes populações, saúde mental, desenvolvimento humano e saúde, resiliência e educação em saúde.

Talita Buttarello Mucari, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP / 1998), mestrado em Genética e Melhoramento Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCAV - UNESP / 2002) e doutorado em Genética e Evolução pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar / 2006). Atualmente é Professora Associada III da Universidade Federal do Tocantins (UFT), atua no Curso de Graduação em Medicina e no Programa de Mestrado em Ciências da Saúde. Tem experiência nas áreas de Genética, Bioestatística e Qualidade de Vida e Saúde de Populações, trabalha principalmente com pesquisas quantitativas. Participa do Grupo de Pesquisa em Qualidade de Vida e Saúde da UFT (QUAVIS). É membro-presidente da Comissão de TCC e membro da Comissão de Avaliação Docente (COAD) do curso de Medicina e da Comissão Pedagógica do Mestrado Profissional em Ciências da Saúde da UFT.

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Publicado

2025-07-11

Como Citar

Borges, L. de M., Murad, N., Moreira, H. C. M., Rosa, C. M. de C. M., Garcia de Paula, R., Concentino, R. A., Amaral, L. R. O. G. do, & Mucari, T. B. (2025). DOENÇA FALCIFORME: ASPECTOS RELACIONADOS A AUTOEFICÁCIA, CONHECIMENTO SOBRE A DOENÇA E APOIO SOCIAL EM ADOLESCENTES E JOVENS ADULTOS. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 13(1), 5464–5475. https://doi.org/10.16891/2317-434X.v13.e5.a2025.id2355

Edição

Seção

Artigos