FATORES QUE LEVAM À BAIXA COBERTURA VACINAL DE CRIANÇAS E O PAPEL DA ENFERMAGEM – REVISÃO LITERÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.16891/903Resumo
A imunização pode ser definida como uma ação integrada e rotineira dos serviços de saúde com o intuito de erradicar, eliminar e/ou controlar as doenças imunopreveníveis. Este estudo tem o objetivo de avaliar os fatores que interferem na cobertura vacinal de crianças no Brasil e o papel da enfermagem nesse processo. Nesta Revisão de Literatura, incluíram-se artigos científicos publicados nos últimos dez anos, disponíveis nas principais bases de dados da área da saúde, usando como critério de inclusão os descritores: Enfermagem, saúde da criança, vacinação, cobertura vacinal. Vários fatores foram identificados como influenciadores na cobertura vacinal em crianças, entre eles: as questões culturais preestabelecidas pelos pais, falta de imubiológicos ou má conservação dos mesmos, dificuldades de acesso às unidades de saúde, falta de informações sobre a importância da vacinação, ação dos movimentos anti-vacina, fake news (notícias falsas) e, neste último ano, a pandemia atual do novo Coronavírus. O papel da enfermagem nesse contexto deve possibilitar a adoção de medidas de educação em saúde (campanhas, palestras, divulgação), além de interagir ativamente com a população-alvo. Em suma, medidas precisam ser tomadas para um atendimento integral relacionado à imunização, principalmente em crianças e, para isso, os profissionais de saúde devem trabalhar de maneira articulada e sistemática a fim de intervir na realidade atual buscando sua melhoria.
DOI: http://dx.doi.org/10.16891/2317-434X.v9.e2.a2021.pp1054-1063