BIOMARCADORES E EXAMES DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Resumo

INTRODUÇÃO: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença incapacitante do sistema nervoso central, tendo em vista sintomas comuns a outras patologias também desmielinizantes, os exames de imagem e os biomarcadores têm grande contribuição na rapidez diagnóstica da EM. OBJETIVOS: avaliar a utilização de biomarcadores e exames de imagem no diagnóstico de Esclerose Múltipla. MÉTODOS: Nas bases de dados Lilacs e Medline foram selecionados os artigos do ano de 2020 e 2021, utilizando como descritores "Esclerose Múltipla", "Diagóstico" e "Imunologia". RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os Critérios de McDonald de 2017, são os mais utilizados nessa finalidade, pois consiste na análise de vários dados clínicos e de imagem, utilizados juntamente à analise do líquor com a pesquisa de marcadores específicos. A análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) é considerada uma importante forma diagnóstica quando as evidências clínicas e as de imagem são insuficientes para confirmar a patologia. A Ressonância Magnética de Crânio e de Coluna é a principal ferramenta de imagem . Entretanto, alguns critérios apresentam divergências, de acordo com o consenso MAGNIMS, na EM uma única lesão periventricular não era suficiente para definir um quadro desmielinizante. Já os critérios McDonald 2017 concluiu que a melhora na especificidade é comparável ao alcançado quando disseminação no espaço (DIS) e disseminação no tempo (DIT) combinados, e não justificava a complexidade que surgiria de atribuir diferentes números de lesões em diferentes regiões. CONCLUSÃO: Diante da dificuldade diagnóstica da EM, esse trabalho analisa os biomarcadores e os exames de imagem no intuito de proporcionar um diagnóstico mais precoce.
PALAVRAS-CHAVES: Esclerose Múltipla; Ressonância Magnética; Biomarcadores