AVALIAÇÃO DE FATORES DE RISCOS PARA SARCOPENIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v13.e3.a2025.id1337Resumo
O envelhecimento populacional aumentou e trouxe mudanças na conformidade das famílias e na demografia atual, o que reflete em alterações no quadro de saúde e doença, tendo-se como destaque a sarcopenia, condição caracterizada pela diminuição de massa muscular. Logo, o objetivo deste estudo foi avaliar os principais fatores de risco associados com a sarcopenia em idosos institucionalizados. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática com base no PRISMA, utilizou-se as bases de dados: PubMed, Lilacs, Scopus, Embase e SciELO, junto com os descritores: “sarcopenia”, “idosos” e “instituição de longa permanência para idosos”. Incluiu-se estudos dos últimos 10 anos, nas versões em inglês, espanhol e português; como critério de exclusão: revisões, artigos indisponíveis e que não abordassem sobre o tema. A prevalência de sarcopenia foi 43,2%, 73,9% tinham provável sarcopenia, 50,7% eram sarcopênicos leve e 38,3% moderado/grave. O protocolo de EWGSOP (13 estudos, 59%) foi o mais utilizado para classificar a sarcopenia, o sexo masculino apresentou maior prevalência (51,9%) do que o feminino (49,2%). Quanto aos fatores de riscos, dividiu-se em grupos: variáveis sociodemográficas (treze estudos, 59,1%), dados antropométricos, estado nutricional e funcionamento físico-funcional/cognitiva (nove estudos cada, 41%), presença de comorbidades (cinco estudos, 22,7%), estilo de vida (quatro estudos, 18,2%) e condições clínicas (três estudos, 13,6%). A presente revisão permitiu constatar que a grande variabilidade de critérios que podem ser utilizados para definição da sarcopenia podem influenciar nos resultados encontrados na literatura, o que sugere-se uma padronização nos critérios e pontos de cortes, a fim de minimizar tal variação.