IMPACTO DOS FUNGOS EM BIBLIOTECAS: PERFIL SOCIOAMBIENTAL, ALERGIAS E CONSERVAÇÃO DO ACERVO

Resumo

A proteção do acervo, da equipe e dos usuários de bibliotecas é essencial para garantir a preservação dos materiais e a saúde de todos os envolvidos. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil socioambiental e alérgico dos bibliotecários, bem como identificar os fungos presentes no ambiente da biblioteca. Para isso, foram aplicados questionários sociodemográficos, ambientais e alergias nos funcionários da biblioteca, também foram realizados testes de hipersensibilidade imediata para avaliar a sensibilização aos alérgenos e coletadas amostras ambientais para a cultura de fungos. Os resultados incluíram a avaliação de 12 bibliotecários, com prevalência de 58% (07) na faixa etária de 29 a 39 anos. Do total, 92% (11) eram do gênero feminino, 50% (6) eram de etnia parda, 100% (12) residiam na capital, 68% (8) possuíam ensino superior completo, 43% (5) trabalhavam na área há 6 a 10 anos e 42,75% (9) trabalhavam entre 41 a 50 horas semanais. Em relação ao perfil clínico, observou-se que 8% apresentavam asma, 50% tinham rinite alérgica, 8% apresentavam dermatite atópica. Foram encontrados fungos das espécies Aspergillus sp., Penicillium sp. e Trichophyton sp. no ambiente da biblioteca. Esses resultados ressaltam a importância do estudo do perfil socioambiental dos bibliotecários, demonstrando uma maior sensibilização a ácaros e prevalência de rinite alérgica. Além disso, a presença de fungos na biblioteca representa riscos para a saúde dos bibliotecários e compromete a integridade e conservação do acervo. Portanto, é essencial implementar medidas preventivas e de controle ambiental para mitigar esses problemas.