ASSOCIAÇÃO ENTRE USO DE ÁREAS VERDES E SAÚDE MENTAL: DOS PARQUES URBANOS PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS

FROM URBAN PARKS TO SUSTAINABLE CITIES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16891/2317-434X.v11.e3.a2023.pp2179-2187

Resumo

Parques urbanos com áreas verdes são importantes na redução dos impactos ambientais e na construção de Cidades Sustentáveis. Pesquisas reforçam tanto estes serviços ecossistêmicos, quanto a associação positiva entre o uso de áreas verdes e bons indicadores de saúde mental. O objetivo deste artigo é investigar o perfil de usuários de Parques, bem como a associação entre a frequência de uso dessas áreas verdes e o sofrimento mental. Trata-se de um estudo transversal, realizado em 3 Parques na cidade de São Luís (MA) que são classificadas como Unidades de Conservação (UC). Os dados de perfil sociodemográfico e uso das áreas verdes foram coletados por meio de questionário, os índices de sofrimento mental avaliados com o SRQ – 20 (Self-Reporting Questionnaire). Foram avaliados 298 pessoas, 52,9% do sexo masculino, 37,8% com nível educacional superior, 35% com renda acima de média nacional, sendo que 74,5%  dos usuários frequentam parques para realizar atividades físicas. Quanto aos indicadores de saúde mental, 83,1% dos frequetadores possuem baixos índices de sofrimento mental, sendo que a prevalência de sofrimento mental é 2,2 vezes maior em quem usa o parque esporadicamente em relação a quem usa 4 vezes ou mais na semana. Conclui-se que, para uma pequena parcela da população ludovicense que usa os parques, quanto maior a frequencia de uso, menores os índices de sofrimento mental. Pesquisas que identifiquem o perfil de usuários e os efeitos positivos a saúde fomentam o acesso as áreas verdes no meio urbano, fortalecendo o desenvolvimento de cidades mais inclusivas, saudáveis e sustentáveis.

 

Biografia do Autor

Bruno Bavaresco Gambassi, Universidade Ceuma

Graduado em Educação Física pela Faculdade Social (BA), Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Mestre em Saúde do Adulto e da Criança pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Já atuou em academias (nas áreas de avaliação física, prescrição de exercícios para grupos especiais), no futebol profissional (fisiologista do exercício) e na Atenção Básica (como professor preceptor). Possui experiência como docente em níveis de graduação e pós-graduação nas disciplinas de Treinamento Desportivo, Treinamento Aeróbico, Treinamento Resistido, Atividade Física na Saúde e na Doença, Metodologia Científica, Fisiologia do Exercício, Fisiologia Humana, Bioquímica do Exercício, Neurofisiologia, Fisiologia Endócrina, Avaliação Física, Nutrição Aplicada ao Exercício Físico, Primeiros Socorros, Citologia e Histologia, Atletismo, Redação e Formatação de Artigos Científicos, Seminário de Pesquisa e Epidemiologia da Atividade Física. Atualmente é professor do curso de Educação Física (Graduação) e no Programa de Pós-Graduação em Gestão de Programas e Serviços de Saúde (área de concentração Saúde Coletiva) da Universidade Ceuma. Além disso, coordena o projeto de extensão e pesquisa sobre Exercício Físico e Saúde do Idoso. É revisor de periódicos nacionais e internacionais e realiza pesquisa com os seguintes temas: Efeitos de diferentes programas de exercício físico (Treinamento Combinado, Treinamento Combinado Dinâmico, Treinamento Resistido, Treinamento Resistido de Potência Muscular, Treinamento Resistido de Potência Muscular Dinâmico) sobre parâmetros funcionais, cardiovasculares, hemodinâmicos e autonômicos de idosos e/ou de indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis; Impacto da utilização de recursos ergogênicos na performance e sobre parâmetros autonômicos de praticantes de exercício físico.

Daniela Bassi Dibai , Universidade Ceuma

Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Central Paulista (2005), Especialização em Fisioterapia Hospitalar pelo Hospital São Francisco de Ribeirão Preto (2007) e em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Carlos (2011). Possui Mestrado (2011), Doutorado (2016) e Pós-Doutorado (2016) pelo Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos. Além disso, realizou Doutorado Sanduíche pela University of Illinois at Chicago (2014-2015). Atualmente é docente na graduação em Fisioterapia da Faculdade Santa Terezinha e na Universidade Ceuma, sendo que nesta última, integra o corpo docente dos seguintes programas de pós-graduação: Mestrado Profissional em Programas e Serviços de Saúde, Mestrado Acadêmico em Meio Ambiente e Mestrado e Doutorado Acadêmicos em Odontologia da Universidade Ceuma. É membro titular do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Ceuma. Em adição é avaliadora do INEP. Atualmente, está como Editora associada dos periódicos Fisioterapia e Pesquisa e ASSOBRAFIR Ciência, além de ser revisora de mais de duas dezenas de periódicos com relevância internacional. É Bolsista produtividade da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). Áreas de atuação: avaliação e reabilitação cardiorrespiratória e metabólica, saúde coletiva, meio ambiente e doenças crônicas. E-mail: [email protected]

Fabrício Brito Silva, Universidade Ceuma

Doutor em Sensoriamento Remoto (INPE/2013) onde atuou em modelagem de carbono na Amazônia, mestre em Agronomia (UFPI/2008) onde atuou em estudos de áreas degradadas utilizando dados de sensoriamento remoto e possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão (2005). Atuou em cursos de graduação em Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo e Gás e é professor titular do curso de Engenharia Ambiental da UniCEUMA desde 2012. Participou da elaboração e fundação do Mestrado em Meio Ambiente, o qual coordenou no período de 2006 a 2020 e atualmente exerce o cargo de Pró Reitor de Pós Graduação e Pesquisa. Lidera o grupo de pesquisas Geotecnologias no Estudo dos Ecossistemas Maranhenses e orienta dissertações de mestrado e publicações na área de modelagem ambiental, com ênfase na estimativa de parâmetros biofísicos ambientais utilizando dados de sensoriamento remoto.

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Publicado

2023-10-23

Como Citar

Castro, N. S., Ribeiro, F. D., Gambassi, B. B., Dibai , D. B., Silva, F. B., & Melo, M. (2023). ASSOCIAÇÃO ENTRE USO DE ÁREAS VERDES E SAÚDE MENTAL: DOS PARQUES URBANOS PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS: FROM URBAN PARKS TO SUSTAINABLE CITIES. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 11(3), 2179–2787. https://doi.org/10.16891/2317-434X.v11.e3.a2023.pp2179-2187

Edição

Seção

Artigos