RAZÕES DA ROTATIVIDADE DAS EQUIPES DA ESF E SEUS IMPACTOS PARA A LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16891/2317-434X.v12.e3.a2024.pp4441-4449

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Longitudinalidade/Continuidade do Cuidado, Continuidade da Assistência ao Paciente

Resumo

A alta rotatividade de profissionais nas Equipes de Saúde da Família (ESF) representa um desafio significativo para a manutenção da qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). Este estudo objetiva identificar e analisar as razões da rotatividade na ESF e seus impactos na longitudinalidade do cuidado. Trata-se de uma revisão integrativa conduzida em seis fases, no período de abril de 2024, realizada em CINAHL, PubMed, Web of Science, SCIELO, Embase, Scopus, and BVS. Dos 1857 documentos potencialmente elegíveis, identificaram-se cinco artigos que indicavam as principais razões para a rotatividade na ESF: condições de trabalho precárias, carga horária excessiva, localização das unidades em áreas de risco social, término de contrato e oportunidades de carreira em outras unidades ou municípios. Esses resultados implicam na insatisfação dos profissionais e afetam diretamente a continuidade do cuidado oferecido às comunidades atendidas. Os impactos dessa rotatividade são igualmente significativos. A interrupção da continuidade do cuidado resulta em dificuldades no acompanhamento dos pacientes, perda de confiança entre profissionais e usuários, desmotivação das equipes e insatisfação dos usuários. Esses problemas comprometem a eficácia dos programas de saúde e a adesão ao tratamento, essenciais para a promoção da saúde pública de qualidade. Para mitigar esses desafios, reforça-se a implementação de políticas que melhorem as condições de trabalho nas ESF, aumentem a remuneração dos profissionais, ofereçam transparência nas oportunidades de desenvolvimento na carreira e promovam a retenção de profissionais nas ESF.

Biografia do Autor

Larayne Gallo Farias Oliveira, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Enfermagem. Doutoranda em Ciências pelo Programa Interunidades em Enfermagem pela Escola de  Enfermagem da USP (EEUSP). Mestra em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz; Mestra em Ensino e Relações Étnico Raciais pela Universidade Federal do Sul da Bahia.

Lislaine Aparecida Fracolli, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia. Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Professora Titular: Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP (EEUSP).

Alfredo Almeida Pina-Oliveira , Universidade de São Paulo (USP)

Graduado em Enfermagem. Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP-SP). Professor Doutor no Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva (ENS) da EEUSP.

Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Enfermagem. Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Professora Associada do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EEUSP.

Daniela Silva Campos, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Enfermagem. Mestranda pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo no programa Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (MPAPS- EEUSP).

Leticia Aparecida da Silva, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Enfermagem. Doutoranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação de Enfermagem da EEUSP. Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação de Enfermagem da EEUSP.

Thaís Pola Baptista Coelho, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada em Nutrição. Especialista em Gestão em Serviços de Saúde Pública. Mestre em Ciências da Saúde pelo MPAps. Doutoranda no Programa de Enfermagem Interunidades USP.

Daniela Cristina Geraldo, Universidade de São Paulo (USP)

Graduanda em Enfermagem. Mestranda pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo no programa Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (MPAPS- EEUSP).

Denise Maria Campos de Lima Castro, Hospital Israelita Albert Einstein. Prefeitura Municipal de São Paulo

Graduanda em Enfermagem. Mestra em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária em Saúde no Sistema Único de Saúde (MPAPS- EEUSP) Gerente de Unidade Básica de Saúde -SP, Hospital Israelita Albert Einstein /Prefeitura Municipal de São Paulo.

Jessica Elias Teotonio, Hospital Israelita Albert Einstein

Graduada em Enfermagem. Especialista em Atenção Primária com Ênfase na Prática Clínica (FICSAE). Enfermeira no Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Eistein.

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Publicado

2024-11-10

Como Citar

Gallo Farias Oliveira, L., Aparecida Fracolli, L., Almeida Pina-Oliveira , A., Pinho Lins Gryschek, A. L. de F., Silva Campos, D., Aparecida da Silva, L., Pola Baptista Coelho, T., Cristina Geraldo, D., Campos de Lima Castro, D. M., & Elias Teotonio, J. (2024). RAZÕES DA ROTATIVIDADE DAS EQUIPES DA ESF E SEUS IMPACTOS PARA A LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 12(3), 4441–4449. https://doi.org/10.16891/2317-434X.v12.e3.a2024.pp4441-4449

Edição

Seção

Artigos