UTILIZAÇÃO DE UM GUIA DIDÁTICO NO ENSINO DE NEURORRADIOLOGIA NO CURSO DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v13.e5.a2025.id2436Palavras-chave:
Metodologias Ativas, Ensino em Saúde, Tecnologia EducacionalResumo
Objetivou-se avaliar a percepção dos alunos sobre guias didáticos de neurorradiologia como estratégia de ensino. Trata-se de um estudo transversal e descritivo conduzido com 50 alunos do quarto semestre de medicina de uma universidade pública do Brasil. Os dados foram obtidos por questionários eletrônicos, comparando semanas com e sem o uso de guias didáticos. A análise dos dados foi feita utilizando estatística descritiva no software R. Quanto aos resultados, houveram 23 respostas ao primeiro questionário, 19 ao segundo e 12 ao terceiro, correspondendo a taxas de resposta de 46%, 38% e 24%, respectivamente. O desenvolvimento de habilidades em equipe e comunicação oral foi considerado similar com ou sem o guia. Os alunos acharam que o guia favorecia mais o aprendizado autônomo de neurorradiologia. O guia superou a aula regular em sete das oito perguntas, exceto na hierarquização dos achados radiológicos, onde 50% dos alunos preferiram o guia. As principais dificuldades com o guia foram autocobrança e falta de tempo, enquanto sem o guia, as dificuldades incluíam falta de orientação e clareza. As maiores facilidades com o guia foram a clareza das etapas e a aplicabilidade prática. A maioria dos alunos relatou ter aprendido mais com o guia e preferiu usá-lo em todas as aulas. Portanto o guia mostrou-se eficaz para o aprendizado autônomo de neurorradiologia, superando a abordagem tradicional na maioria dos aspectos e sendo preferível pelos alunos devido à clareza e aplicabilidade prática.