ANÁLISE DO ÂNGULO DE FASE COMO PREDITOR PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16891/2317-434X.v13.e3.a2025.id2664

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Ângulo de Fase, Prognóstico

Resumo

Desenho do estudo: Este estudo seguiu as diretrizes do Instituto Cochrane para uma revisão narrativa, utilizando o método PICO para selecionar artigos científicos da plataforma de pesquisa da National Library of Medicine. Declaração de Relevância Clínica: O estudo identifica um ponto de corte prognóstico do ângulo de fase (AF) de 5,6º para a neoplasia da mama. São propostos mais estudos para investigar e utilizar os pontos de corte do AP como fatores de prognóstico para uma melhor gestão clínica. Introdução: O ângulo de fase (AF) é um parâmetro gerado pela análise de impedância bioelétrica, o qual reflete a integridade celular e hidratação do organismo e mostra-se como um indicador promissor de mortalidade em pacientes oncológicos. Por isso, é importante estabelecer pontos de corte claros para orientação clínica, dada a variabilidade nos valores do AF conforme a individualidade de cada paciente.  Objetivo: Assim, o objetivo desta revisão narrativa foi avaliar o AF como um preditor prognóstico de pacientes e sobreviventes do câncer de mama e identificar os pontos de corte utilizados nos diferentes estudos. Métodos: Para isso, foram buscados artigos científicos originais na base de dados MEDLINE/ PUBMED e, após aplicados dos critérios estabelecidos, foram incluídos para análise 11 artigos científicos. Resultados: Identificou-se que o ponte de corte do AF para avaliações prognósticas mais utilizado é 5,6º, sendo este influenciado por variáveis intrínsecas ao paciente, como a presença de linfedema, IMC e sexo. Conclusão: observamos a necessidade de mais estudos para melhor caracterizar este importante parâmetro e sua aplicabilidade clínica.

Biografia do Autor

Isabel Juliane Silva de Oliveira, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

Graduanda em Medicina pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

Tadeu Soares Campos, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

Alana Berti Gosch, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil

Graduanda em Medicina pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil

Laíla Milhomem Silveira, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

Mestre em Ciências Fisiológicas. Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

João Carlos Martins Bressan, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

Doutor em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres, Mato Grosso, Brasil.

Fabrício Azevedo Voltarelli, Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Doutor em Ciências da Motricidade. Faculdade de Educação Física, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Roberto Carlos Vieira Junior, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Educação Física (2010); Especialista em Personal Trainer (2011) e em Exercício Físico e Nutrição (2012); Mestre em Biociência (2013); Doutor em Ciências da Saúde (2022). Estágio pós-doutoral em andamento. Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT); Coordenador do "Centro de Inovação em Educação e Saúde - CIES" e do "Grupo de Estudo em Biodinâmica, Exercício Físico e Saúde" da UNEMAT; colaborador do "Laboratório de Bioquímica, Biologia Molecular e Exercício Físico - UFMT"; Atualmente realiza investigações dos efeitos do exercício físico em pessoas com câncer.

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Publicado

2025-12-13

Como Citar

Oliveira, I. J. S. de, Campos, T. S., Gosch, A. B., Silveira, L. M., Bressan, J. C. M., Voltarelli, F. A., & Vieira Junior, R. C. (2025). ANÁLISE DO ÂNGULO DE FASE COMO PREDITOR PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 13(3), 6116–6125. https://doi.org/10.16891/2317-434X.v13.e3.a2025.id2664

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