ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: DADOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DE UMA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DO SERTÃO NORDESTINO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.16891/143Resumo
RESUMO
Introdução: O Acidente Vascular cerebral (AVC) representa uma disfunção neurológica aguda, de origem vascular, seguida da ocorrência de sintomas que persistem acima de 24 horas. Representa a principal causa de morte e incapacidade física no Brasil. Objetivo: Identificar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes pós-AVC que realizam tratamento em uma Clínica Escola de Fisioterapia do sertão Nordestino. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado em Juazeiro do Norte, Ceará. Foram utilizados os instrumentos: Índice de Barthel, escala de Rankin e um formulário de preenchimento. Os dados foram tratados no software Epi-Info 3.5.2 utilizando análise descritiva. Foram seguidos os princípios da resolução 466/12. Resultados e Discussão: Dos 21 indivíduos pós-AVC, foi observado que 52,4% pertenciam ao sexo masculino, com média de idade de 53 anos, sendo que 42,9% eram de cor parda. O principal sintoma que precedeu o AVC foi a parestesia. 76,2% da amostra sofreu AVC isquêmico, tendo o lado esquerdo mais acometido 42,9%. A média do Índice de Barthel foi de 70, o que classifica o individuo como semi-independente. Na Escala de Rankin, a maioria dos pacientes apresentou grau III (incapacidade moderada). Conclusão: Existe concordância do perfil epidemiológico dessa amostra com estudos anteriores, e que há ocorrência deste agravo em adultos jovens e até mesmo crianças. Os desfechos dessa pesquisa revelam ainda a necessidade de outros estudos, do tipo analítico e/ou experimental, agindo sobre os fatores de risco e sintomatologia, no intuito de modificar o perfil epidemiológico e prevalência, elevando o nível de saúde das populações.
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Fisioterapia Neurofuncional; Perfil Epidemiológico.