TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM UNIVERSITÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.16891/335Resumo
O TDAH é reconhecido como um transtorno que acomete crianças, entretanto estudos longitudinais apontam que metade a dois terços destes casos os sintomas persistem na adolescência e fase adulta, podendo causar prejuízos em várias áreas, inclusive a acadêmica. Partindo destas considerações, o presente artigo apresenta como objetivo avaliar a Qualidade de Vida (QV) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em estudantes universitários. Utilizou-se o método quantitativo e de corte transversal com uma amostra de 563 estudantes que preencheram voluntariamente o termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o Questionário Sociodemográfico, Escala de Auto-Avaliação para Diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade em Adultos - Adult Self-Report Scale (ASRS) e WHOQOL-bref. Os resultados apontaram que dos 563 acadêmicos que foram pesquisados, 64,5% possuem indicativo de TDAH. Quando comparado o WHOQO-breve com o TDAH, todos os casos de acadêmicos que possuem indicativo de TDAH possuem escores de QV menores em relação aos acadêmicos que não possuem indicativo de TDAH. A grande maioria dos estudantes avaliados, que apresentaram sintomas de TDAH, possuem QV inferior aos que não possuem sintoma.
Palavras-chave: TDAH. Qualidade de vida. WHOQOL-bref. Estudantes universitários.