CANAIS IÔNICOS E FIBROSE CÍSTICA

Autores

  • Henrique Douglas Melo Coutinho Universidade Regional do Cariri
  • Fernando Gomes Figueredo Faculdade Leão Sampaio
  • Saulo Relison Tintino Universidade Regional do Cariri
  • Luciene Ferreira Lima Universidade Regional do Cariri
  • João Victor Alencar Ferreira Universidade Regional do Cariri
  • Gioconda Morais de Andrade Bezerra Martins Universidade Regional do Cariri
  • Maria Audilene Freitas Universidade Regional do Cariri

DOI:

https://doi.org/10.16891/87

Resumo

Introdução: A Fibrose Cística (FC) é uma doença autossômica recessiva letal, que acomete preferencialmente crianças brancas. Objetivo: Descrever e discutir os mecanismos moleculares envolvidos na FC. Materiais e métodos: Artigos obtidos nos bancos de dados internacionais SCIELO, PUBMED, BIOLINE, DOAJ e HIGHWIRE que tratam dos mecanismos moleculares envolvidos na FC. Resultados e discussões: Decorre de mutações no gene que codifica a proteína “regulador de condutância transmembrana da fibrose cística” (CFTR). Esta contribui para a regulação do fluxo iônico nas superfícies apicais das células epiteliais, e é um canal de cloreto. A fisiopatologia da FC envolve o bloqueio da secreção do cloreto através da membrana apical das células epiteliais glandulares, resultando em seu acúmulo intracelular, acompanhado do influxo de sódio e água para este compartimento. Como consequência, ocorre desidratação da superfície celular com formação de secreções espessas - características da doença. O diagnóstico é baseado na clínica, demonstração laboratorial de concentrações elevadas de cloreto no suor e análise genética. O tratamento inclui: fluidificação das vias aéreas, antibioticoterapia, broncodilatadores, suporte nutricional e reposição enzimas. Na tentativa de aumentar o efluxo epitelial de Cl- ou inibir o influxo do Na+, alvos moleculares podem ser atacados por diferentes drogas como reguladores de migração citoplasmática, ativadores da expressão gênica, entre outros, para o primeiro, e inativação dos ENaC (amilorida ou benzamil) ou inibição do influxo de sódio (ouabaína, digoxina ou loperamida). Considerações Finais: Novas modalidades terapêuticas e a detecção precoce da FC por genotipagem podem melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos afetados.

 

Palavras – chave: Fibrose Cística, Canalopatias, CFTR, EnaC, DF508.

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Publicado

2014-11-19

Como Citar

Coutinho, H. D. M., Figueredo, F. G., Tintino, S. R., Lima, L. F., Ferreira, J. V. A., Martins, G. M. de A. B., & Freitas, M. A. (2014). CANAIS IÔNICOS E FIBROSE CÍSTICA. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 2(5). https://doi.org/10.16891/87

Edição

Seção

Saúde

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