ANÁLISE BACTERIOLÓGICA DE JALECOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE UMA CLÍNICA ESCOLA NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ
DOI:
https://doi.org/10.16891/pdfAbstract
Os centros de atendimento a saúde promovem uma grande exposição dos profissionais da área a diversos riscos de contaminação. O uso de equipamentos de proteção ajuda a diminuir as chances de exposição do profissional com superfícies ou material biológico possivelmente contaminadas. De uso exclusivo do ambiente de trabalho, o jaleco é colonizado por microrganismos diariamente, principalmente por bactérias, seja pelo contato direto ou indireto com substâncias possivelmente infectadas. O presente estudo teve como objetivo avaliar o nível de contaminação do punho dos jalecos de profissionais da saúde de uma clinica localizada na cidade de Juazeiro do Norte, Ceará. Foram obtidas 40 amostras diretamente dos punhos dos jalecos com o auxilio de um Swab estéril umedecido com solução salina e transportados em caixas térmicas para o laboratório de microbiologia da faculdade leão Sampaio, onde este material foi inoculado em meio de enriquecimento Brain Heart Infusion (Ágar BHI). As amostras foram incubadas em estufa por 24 horas, logo após foi realizado o semeio das amostras positivas em ágar sangue e ágar Àgar Eosin Methylene Blue (BEM). A identificação das formas bacterianas foi através da forma do crescimento, quando necessário foi feito coloração de Gram e provas bioquímicas. Como resultado foram identificados a presença de um ou mais microrganismos em todas as amostras, obtendo 42% de Streptopcoccus spp., 38% de Bacillus spp. e 20% de Staphylococcus spp. Os resultados obtidos através das análises microbiológicas de jalecos de profissionais da saúde mostram que estes usados durante a prática profissional são contaminados constantemente, tornando um potencial veiculo de transmissão de microrganismos para a população e o meio ambiente se utilizado inadequadamente e fora do ambiente laboratorial.