EDUCAÇÃO EM DOR PARA PACIENTES COM DOENÇAS MUSCULOESQUELÉTICAS CRÔNICAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.16891/902Abstract
Um método para colaborar no controle da dor e dos déficits funcionais das pessoas que possuem dor crônica, é através da educação em dor. Por meio dessa estratégia é possível reduzir a crença em que a dor está necessariamente associada a uma lesão tecidual, e ainda conduzir ao entendimento que a dor pode sofrer interferências das nossas ideias e concepções. O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura científica acerca dos efeitos da educação em dor para pacientes com doenças musculoesqueléticas crônicas. Para tanto, foi realizada busca na literatura por meio das bases de dados eletrônicas: Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literature Analysis and Retrieval System online (MEDLINE) e ScienceDirect, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), através da ferramenta eletrônica: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foi utilizado na BVS os descritores “Dor Crônica”, “Educação em Saúde” e “Doenças Musculoesqueléticas”. Na PEDro usou-se os mesmos termos, porém na língua inglesa. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 13 estudos para compor essa revisão, sendo a maioria deles publicados no ano de 2018. A partir dos estudos é possível observar que a educação em dor é uma intervenção benéfica e eficaz para indivíduos que possuem doenças musculoesqueléticas crônicas, uma vez que, proporciona efeitos positivos capazes de favorecer para a mudança nos hábitos diários e consequentemente melhoria na qualidade de vida. Dessa forma, é importante que essa prática seja introduzida como uma intervenção coadjuvante no tratamento desses indivíduos.
DOI: http://dx.doi.org/10.16891/2317-434X.v9.e2.a2021.pp1086-1097