GRAFFITI E EDUCAÇÃO (IN)FORMAL: UM DISPOSITIVO EDUCACIONAL NA DEMOCRATIZAÇÃO DAS ARTES NA PERIFERIA
DOI:
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v11.e2.a2023.pp1840-1852Resumo
O objetivo do presente artigo é discutir tensionamentos nos encontros entre graffiti e escola cartografando linhas de democratização do fazer artistico e da sociedade a partir do graffiti em uma periferia de Fortaleza-CE, Brasil. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa constituída por meio de um delineamento qualitativo, seguindo a perspectiva da cartografia como método de pesquisa-intervenção. Os resultados e discussões apontam para a problematização da experiência dos coletivos de graffiti junto à juventude em contextos periféricos, enquanto construção de uma educação não-formal atravessada de espaços de resistências juvenis que permeiam a participação social e a luta pela garantia de direitos sociais, observando possibilidades do graffiti enquanto técnica artística e dispositivo que articula temáticas tais como: racismo, igualdade de gênero, pobreza e condições de acesso à educação.