RELAÇÕES ENTRE PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA/ADOLESCÊNCIA COM A COMPETÊNCIA FÍSICA PERCEBIDA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NA VIDA ADULTA: UMA ANÁLISE DE REDES
DOI:
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v13.e3.a2025.id2052Palavras-chave:
Práticas motoras na infância, Competência esportiva, ComplexidadeResumo
O objetivo do estudo foi investigar as relações entre a prática de atividade física na infância e adolescência com a autopercepção de competência física e a prática de atividade física na vida adulta, utilizando uma abordagem de redes artificiais. Participaram 109 adultos universitários de ambos os sexos com idades entre 18 e 25 anos. A prática de atividade física foi avaliada por meio do Questionário Baecke e para a autopercepção de competência física utilizou-se a Escala de Autopercepção Física de Fox e Corbin. A participação em práticas de atividades físicas na infância e adolescência por meio de questões objetivas. Os resultados demonstraram que a prática de atividade física na adolescência teve uma relação mais forte e direta com a prática de atividade física na vida adulta, comparada à prática na infância. Além disso, a competência esportiva autopercebida mostrou ser um fator relevante na manutenção da atividade física ao longo da vida adulta. A análise de redes revelou que a prática de atividade física na adolescência foi a variável com maior centralidade de força, indicando que exerceu o maior peso nas associações com outras variáveis da rede. Por outro lado, o sexo apresentou relações negativas com diversas variáveis da rede, sugerindo diferenças de gênero na prática de atividade física e na autopercepção de competência. O estudo aponta para a importância de intervenções focadas na promoção de habilidades motoras desde a infância para fomentar um estilo de vida ativo ao longo do tempo.