SUBJETIVAÇÃO DO CORPO TRAVESTI SOB A PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES SOCIAIS HETERONORMATIVAS

Autores

  • Antoniel dos Santos Gomes Filho Faculdade Vale do Salgado - FVS
  • Miguel Ângelo Silva Melo Faculdade de Ciências Aplicadas Leão Sampaio
  • Janaina Batista Pereira Faculdade Vale do Salgado - FVS

DOI:

https://doi.org/10.16891/172

Resumo

Introdução: Frente a um olhar social e histórico das relações sociais, percebe-se que estas estão numa égide heteronormativa, que busca padronizar o corpo sexuado diante dos contextos biológicos. Objetivos: Assim o presente estudo tem como objetivo discutir sobre como o corpo travesti causa repercussões nas relações sociais heteronormativas, levando em consideração que o corpo da travesti é marcado pela abjeção social, e marcações sociais de representação, identidade, subjetividade e linguagem consideradas subalternas e marginais. Metodologia: O estudo surge a partir de uma revisão de literatura em livros e artigos publicados entre os anos de 2005 a 2014, onde se percebeu que as travestis transitam entre os gêneros masculino e feminino, denunciando assim uma não fixidez corporal, realizando assim uma desconstrução do que é ser homem ou mulher na sociedade. Resultados e discussões: Porém o presente estudo busca um deslocamento dessa perspectiva, que por sua vez é excludente com os sujeitos que diante de sua subjetividade não se adequam aos padrões ditos e tidos como correto para o corpo, como é o caso das travestis. Conclusões: A compreensão de que a formação subjetiva do sujeito dar-se diante de fatores sociais e históricos é fundamental para compreender que o gênero não tem o intuito de negar os aspectos biológicos, mais sim ressaltar as vivências e experiências do sujeito diante de suas relações sociais com o mundo.

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Publicado

2015-03-02

Como Citar

Gomes Filho, A. dos S., Melo, M. Ângelo S., & Pereira, J. B. (2015). SUBJETIVAÇÃO DO CORPO TRAVESTI SOB A PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES SOCIAIS HETERONORMATIVAS. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 2(6). https://doi.org/10.16891/172

Edição

Seção

Humanas

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