DIVERGÊNCIAS ENTRE OS DIAGNÓSTICOS DE ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV): uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.16891/369Abstract
A alergia ao leite de vaca pode ser dividida em três grupos: IgE mediada, não IgE mediada e mista, sendo estas classificadas de acordo com o tempo transcorrido entre a exposição ao alergeno e o desenvolvimento da sintomatologia. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa dos meios diagnósticos disponíveis, suas vantagens, desvantagens e sua eficiência, de acordo com a singularidade de cada paciente. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir de busca nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, no mês de Setembro de 2016, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): proteínas do leite, hipersensibilidade alimentar. Por não se tratarem de descritores, foram utilizadas como palavras-chave: teste de provocação oral, diagnóstico de alergia alimentar. Foram elegíveis 20 artigos para constituir essa revisão. O diagnóstico da APLV requer além da história clínica sugestiva, a confirmação por testes específicos, requerendo que a criança passe por um período de abstinência de consumo de alimentos que contenha a proteína do leite de vaca (PLV) e posteriormente entre em contato novamente para realização do teste. O diagnóstico correto torna-se de fundamental importância, visto que um diagnóstico falso-positivo expõe o paciente desnecessariamente a gastos altissimos com uma dieta de exclusão de proteína do leite de vaca, além do risco de desnutrição e deficiência de cálcio.