“ENTRE TRINCAS E TRANÇADOS”
SUBALTERNIDADE DE GÊNERO E INTERSECCIONALIDADE NO INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN)
DOI:
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v12.e2.a2024.pp4135-4143Palavras-chave:
Feminismo negro, Mulheres trabalhadoras, Educação Profissional e Tecnológica (EPT)Resumo
Fruto de uma investigação de Mestrado na Área de Ensino, esta pesquisa perquiriu a luta pela representatividade das mulheres potiguares na política e em outros espaços de poder, como pioneiras do protagonismo feminino no Brasil. Por meio de uma incursão subsidiada por registros documentais que tangenciam tendências e dissidências sobre a (des)igualdade de gênero no Rio Grande do Norte (RN), centrou-se na interseccionalidade nas esferas de poder na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), em especial, no âmbito do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). As reflexões sobre a composição do quadro de servidores e servidoras da instituição, especialmente sobre os marcadores de gênero e raça neste contexto, levaram-nos a concluir que a baixa representatividade política de mulheres, notadamente negras, nos espaços de poder do IFRN denota uma espécie de (sub)protagonismo feminino na instituição, ressoando ecos de subjugações do passado, reverberado nas formas de subalternidade de gênero ainda persistente no presente instante da vida cotidiana.