A SAÚDE HUMANA E O MEIO AMBIENTE FRENTE AOS PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Authors

  • Samuel José Amaral de Jesus Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.16891/635

Abstract

A degradação do meio ambiente traz sérios efeitos não somente aos recursos da natureza, mas principalmente às formas de vida que nela habitam e/ou dela dependem, com destaque para o binômio “saúde-doença”, que está integrado diretamente ao funcionamento dos ecossistemas. As manifestações naturais e as várias ações do homem têm destruído e fragmentado habitats, causado a extinção de espécies e comprometendo a saúde diante da abertura à transmissão de diversas infecções. Diante disso, esta produção objetivou refletir sobre os impactos que a degradação dos ecossistemas vem trazendo à saúde humana, e como essas questões trazem repercussões sobre a conservação do meio ambiente. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura qualitativa e exploratória, que refletiu sobre os valores, ameaças e ações que possam ser executadas à reversão do quadro. Percebe-se que a degradação ambiental tem avançado juntamente com a disseminação de doenças, o que ameaça a manutenção dos ecossistemas, a continuidade das formas de vida e a saúde do homem. Torna-se fundamental a reflexão sobre as razões que levam a executar cada atividade degradativa, as ameaças relacionadas, bem como a necessidade de execução de ações que reduzam os índices de patologias e agravos.

Author Biography

Samuel José Amaral de Jesus, Universidade Estadual de Feira de Santana

Bacharel em Biomedicina pela Faculdade Nobre de Feira de Santana. Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior pela Fundação Visconde de Cairu. Especialista em Saúde Pública pela Universidade Candido Mendes. Aperfeiçoado em Metodologia do Ensino de Biologia e Química pela Universidade Candido Mendes. Mestre em Ciências Ambientais, pelo Programa de Pós-Graduação em Modelagem em Ciências da Terra e do Ambiente, pela Universidade Estadual de Feira de Santana.

References

JURAS, I. A. G. M.; MACHADO, G. S. A relação entre a saúde da população e a conservação do meio ambiente. Brasília, DF: Consultoria Legislativa, 2015.

ARRAES, R. A.; MARIANO, F. Z.; SIMONASSI, A. G. Causas do desmatamento no Brasil e seu ordenamento no contexto mundial. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 50, n. 1, p. 119-140, 2012.

MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and human well-being synthesis. Island Press, Washington, DC, 2005.

LONDE, L. R. et al. Desastres relacionados à água no Brasil: perspectivas e recomendações. Ambiente & Sociedade, n. 4, p. 133-152, 2014.

MENDONÇA, M. J. C.; MOTTA, R. S. Saúde e Saneamento no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, v. 30, p. 15-30, 2007.

SILVEIRA, J. A. G.; D’ELIA, M. L. Medicina da Conservação: a ciência da saúde do ecossistema. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, suppl. 1, p. 18-29, 2014.

KOCH, M. Wildlife, people adn development. Tropical Animal Health Production, v. 28, p. 68-80. 1996.

FRANCO, J. L. A. O conceito de biodiversidade e a história da biologia da conservação: da preservação da wilderness à conservação da biodiversidade. História (São Paulo), v. 32, n. 2, p. 21-48, 2013.

CURI, N. H. A. Implicações epidemiológicas da interface entre humanos, animais domésticos e silvestres. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, suppl.1, p. 30-37, 2014.

BARATA, R. B. Epidemiologia e políticas públicas. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 16, n. 1, p. 3-17, 2013.

JESUS, S. J. A. O papel da educação em saúde frente às implicações da atenção básica: do profissional à comunidade. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologias, v. 3, n. 1, p. 1-9, 2015.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PRODANOV, C.C.; FREITAS, E.C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

CONBIO. Princípios da Biologia da Conservação: Diretrizes para o Ensino da Conservação recomendadas pelo Comitê de Educação da Sociedade para a Biologia da Conservação. Conservation Biology, v. 18, n. 5, 2004.

FW. Formação Web. Biologia da Conservação: 1. O que é biologia da conservação. Disponível em: <http://www.formacaoweb.com.br/ilessons/lay4/index.php?idCurso=413>. Acesso em: 24 fev. 2017.

ROLLA, F.G. Ética Ambiental: principais perspectivas teóricas e a relação homem-natureza. Artigo do Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais), Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

PARRY, M.L. et al. (ed.). Contribution of Working Group II to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change: 2007. Cambridge, UK: Cambridge Univ. Press, 2007.

FERREIRA, S.R. et al. Interferência do ambiente na saúde humana e ações da Vigilância em Saúde Ambiental em um município de Minas Gerais. Convibra Saúde – Congresso Virtual Brasileiro de Educação, Gestão e Promoção da Saúde, 2012.

Published

2019-09-30

How to Cite

de Jesus, S. J. A. (2019). A SAÚDE HUMANA E O MEIO AMBIENTE FRENTE AOS PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 7(2), 297–304. https://doi.org/10.16891/635

Issue

Section

Artigos de Revisão

Most read articles by the same author(s)