HIPERTENSÃO ARTERIAL: MUDANÇA DE HÁBITOS PARA ADESÃO AO TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.16891/662Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados de pressão arterial. É um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sendo considerado um problema grave de saúde pública. O objetivo dessa pesquisa foi identificar as dificuldades enfrentadas pelos pacientes em relação à adesão do tratamento e mudança de hábitos. O projeto fundamenta-se e é desenvolvido pela abordagem qualitativa, a qual estuda o comportamento do indivíduo no meio que está inserido. Realizou-se encontros na Estratégia de Saúde da Família (ESF) com o público alvo, para elucidação a respeito da importância da terapia medicamentosa, a ingesta de alimentos saudáveis, a prática de exercícios e a realização de exames periódicos. Mediante o decorrer das ações, identificaram-se obstáculos em um dos temas abordados. Ante as falas dos participantes, a atividade física apresentou-se como uma das medidas de maior dificuldade para realização pelos pacientes. Assim sendo, foi proposta como recurso, a atuação do educador físico da equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família, proporcionando um ambiente adequado em dias previamente agendados, para execução dos exercícios, com o intuito de atender a população. Em suma, a proximidade com a população, permite compreender suas necessidades e valendo-se das diversas esferas que compõem o serviço de saúde, como finalidade de operar diretamente da problemática, sanando e/ou reduzindo os agravos à disposição física e mental.
Palavras-chave: Hipertensão; Cooperação e Adesão ao Tratamento; Educação em Saúde.
Referências
ALBERT EINSTEIN– SOCIEDADE BENEFICIENTE ISRAELITA BRASILEIRA. Guia de Doenças e Sintomas: Hipertensão Arterial. São Paulo, SP: Albert Einstein, 2012. Disponível em . Acesso em: 22 abr. 2019.
ARAÚJO, L. N. et al. Viver saúde: promoção da qualidade de vida de adolescentes vulneráveis em um projeto social. Sobral: ANARE, V.14, n.01, p.93-96, jan./jun., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tce/v23n4/pt_0104-0707-tce-23-04-01095.pdf>. Acesso em: 10abr. 2019.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE. 2016. BRASIL. Ministério da saúde. Caderno da atenção básica 7. 2001
BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão (Pressão Alta): Causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: . Acesso em: 22 abr. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica :Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica, hipertensão sistêmica. n° 37 Brasília-DF,2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Alimentação Saudável na infância. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em:<http://www.blog.saude.gov.br/images/arquivos/dez_passos_alimentacao_saudavel_guia>. Acesso em: 10 abr. 2019.
CRESWELL, J. Projeto de Pesquisa. 3ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FARINATTI, Paulo de Tarso Veras et al. Programa domiciliar de exercícios: efeitos de curto prazo sobre a aptidão física e pressão arterial de indivíduos hipertensos. ArqBrasCardiol, v. 84, n. 6, p. 473-9, 2005.http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v84n6/a08v84n6 pdf> Acesso em: 19 abr.2019.
MAGALHÃES, G. S. F.; SILVA, T. L.; SANTOS, A. F. L. Avaliação antropométrica e comportamento alimentar de usuários de um ambulatório de nutrição. R. Interd. v. 10, n.
, p. 94-102, jan. fev. mar. 2017. Disponível em:
<https://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/view/1056>. Acesso em: 10abr. 2019.
MATAVELLI, I. S. et al. Hipertensão Arterial Sistêmica e a Prática Regular de Exercícios Físicos como Forma de Controle: Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Vol. 18 Num. 4. 2014. p. 359-66.
NETTO, M. P. Tratado de gerontologia. São Paulo, editora Atheneu, 2007.
NOGUEIRA, Ingrid Correia et al. Efeitos do exercício físico no controle da hipertensão arterial em idosos: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 15, n. 3, p. 587-601, 2012. Disponível em:https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt- BR&as_sdt=0%2C5&q=efeitos+do+exerc%C3%ADcio+f%C3%ADsico+no+controle+da+hi pertens%C3%A3o+arterial+em+idosos&btnG=> Acesso em:17 abr. 2019.
RABELO, Dóris Firmino et al. Qualidade de vida, condições e autopercepçãoda saúde entre idosos hipertensos e não hipertensos. Revista Kairós: Gerontologia, v. 13, n. 2, 2010.
ROUQUAYROL. M. Z. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro, editora MedBook, 2013.