FATORES RELACIONADOS AO ESTRESSE PROFISSIONAL NA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE À PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS

Autores

  • Gilberto dos Santos Dias de Souza Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO). Juazeiro do Norte – Ceará. Brasil.
  • Hercules Pereira Coelho Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato - Ceará. Brasil.
  • Janayle kéllen Duarte de Sales Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato - Ceará. Brasil.
  • Ozeias Pereira de Oliveira Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO). Juazeiro do Norte – Ceará. Brasil.
  • Jackeline Kérollen Duarte de Sales Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato - Ceará. Brasil.
  • Ana Paula Ribeiro de Castro Centro Universitário Saúde ABC. Santo André - São Paulo. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.16891/937

Resumo

Introdução: O surgimento abrupto do desconhecido e a incerteza proporcionam aos profissionais da saúde o sentimento de medo e insegurança frente a uma nova doença, como é o caso do novo coronavírus humano, a qual foi disseminada em ordem global, de forma acelerada. Estes aspectos tendem a promover mudanças psicológicas no âmbito laboral, podendo ocasionar sintomas depressivos, ansiedade e estresse, em especial nos profissionais de enfermagem. Objetivo: Identificar, na literatura científica, os fatores relacionados ao estresse ocupacional na equipe de enfermagem em detrimento da pandemia do novo coronavírus, bem como as principais medidas de enfrentamento dos agentes estressores. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados da LILACS, IBECS, BDENF e MEDLINE. Foram encontrados 333 estudos, sendo que, depois de indexados os critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por 7 artigos. Resultados: Dentre os principais fatores adversos que desencadeiam alterações de ordem psicossociais nos profissionais de enfermagem, podemos citar: carga de trabalho excessiva; fadiga em longo prazo; ameaças de infecção; frustração com a morte de pacientes; ansiedade; medo de se infectar e contaminar seus comunicantes; carência de atenção por parte das mantenedoras de saúde; distanciamento dos familiares, e outros. Conclusões: Evidenciou-se que a equipe de enfermagem tem sido um dos grupos mais atingidos pelo estresse ocupacional no período da pandemia do novo coronavírus, visto sua assistência intrínseca aos pacientes, o que a expõe a diversos fatores adversos.

DOI: http://dx.doi.org/10.16891/2317-434X.v9.e2.a2021.pp1105-1115a

 


Biografia do Autor

Gilberto dos Santos Dias de Souza, Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO). Juazeiro do Norte – Ceará. Brasil.

Enfermeiro pós graduado em Enfermagem do trabalho pela Faculdade Dom Alberto, graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO). Membro fundador da Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da Mulher e da Criança (LAESMC) atuando no cargo de Diretor de Ensino. Pesquisador nas áreas de Saúde Coletiva, Saúde da Mulher, Saúde Pública, Saúde do trabalhador, Biossegurança e Hemoterapia.

Hercules Pereira Coelho, Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato - Ceará. Brasil.

Enfermeiro. Discente do Curso de Mestrado Acadêmico em Enfermagem (CMAE), da Universidade Regional do Cariri (URCA). Pós-graduando em Enfermagem Materno-Infantil, pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO); Enfermagem Neonatal e Pediátrica, pelo Centro Universitário de Juazeiro do Norte (UNIJUAZEIRO); e Enfermagem do Trabalho, pelo Centro de Ensino Superior Dom Alberto Faveni. Auriculoterapeuta, Ventosaterapeuta e Cromoterapeuta.

Janayle kéllen Duarte de Sales, Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato - Ceará. Brasil.

Enfermeira pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO, mestranda no Programa de Pós-graduação em Enfermagem (PMAE) da Universidade Regional do Cariri - URCA, especialista em Saúde Coletiva pela Universidade Única de Ipatinga - MG e pós-graduanda em Saúde da Família pela URCA. Pesquisa na área de Saúde Coletiva, Políticas Públicas, Determinantes Sociais e Equidade em Saúde, e Doenças Infecciosas e Endêmicas. Atuação com ênfase nas áreas de enfermagem na Atenção Primária à Saúde, Saúde Coletiva, Tecnologias do Cuidado, Educação em Saúde e Docência do Ensino Técnico .

Ozeias Pereira de Oliveira, Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO). Juazeiro do Norte – Ceará. Brasil.

Enfermeiro graduado pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio - UNILEÃO. Pós-graduado em Urgência, Emergência e UTI pela Faculdade Integrada de Patos - FIP. Colaborador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Saúde da Criança e do Adolescente - GRUPECA (URCA). Pesquisa nas áreas de Saúde da Criança, Tecnologias em Saúde, e Humanização da Assistência à Criança Hospitalizada.

Jackeline Kérollen Duarte de Sales, Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato - Ceará. Brasil.

Mestranda em enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Pós-graduanda em Saúde da mulher pela Faculdade Única de Ipatinga - FUNIP. Especialista em Saúde da Família - URCA (2020). Bacharel em Enfermagem - URCA (2018). Técnica em Enfermagem pela Escola Estadual de Educação Profissional Governador Virgílio Távora (2011). Atuação com ênfase nas áreas de enfermagem na Atenção Primária, Saúde Coletiva, Doenças Cronicas Não Transmissíveis - DCNTs e Educação em Saúde.

Ana Paula Ribeiro de Castro, Centro Universitário Saúde ABC. Santo André - São Paulo. Brasil.

Mestre em Saúde da Família pela Universidade Estadual do Ceará (2014). Enfermeira - Estratégia Saúde da Família de Juazeiro do Norte. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem de Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: Saúde da pessoa idosa e saúde coletiva. Doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC Paulista - FMABC.

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Publicado

2021-07-18

Como Citar

Dias de Souza, G. dos S., Coelho, H. P., de Sales, J. kéllen D., de Oliveira, O. P., de Sales, J. K. D., & de Castro, A. P. R. (2021). FATORES RELACIONADOS AO ESTRESSE PROFISSIONAL NA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE À PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS. Revista Interfaces: Saúde, Humanas E Tecnologia, 9(2), 1105–1115. https://doi.org/10.16891/937

Edição

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